O presidente do Sindicato das Indústrias de Álcool do RN, CE e PI (SONAL), Arlindo Cavalcanti de Farias, acompanhado pelo diretor do SONAL, Paulo Júlio Mello, realizou uma visita técnica ao LABPROBIO da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A visita, conduzida pela professora Amanda Gondim, coordenadora do Laboratório de Análise Ambiental, Processamento Primário e Biocombustíveis (NUPPRAR/LABPROBIO), teve como objetivo estreitar os laços entre a academia e o setor produtivo.
Durante a visita, que contou também com a presença de técnicos das usinas Estivas e Vale Verde e de pesquisadores do laboratório, foram apresentados os serviços técnicos laboratoriais oferecidos pelo LABPROBIO, com destaque para as análises de efluentes, águas superficiais, biocombustíveis e resíduos sólidos.
Arlindo de Farias, presidente do SONAL, destacou a importância da visita. “Nosso encontro foi muito proveitoso. Já tabulamos muitas possibilidades de trabalho conjunto, prestação de serviços e a possibilidade de visitas às usinas pelos pesquisadores e alunos da UFRN. Ao liderar essa iniciativa, o sindicato presta mais um serviço aos seus filiados e incrementa o relacionamento entre a academia e o setor produtivo”, afirmou.
Guido Salvi, executivo da Unidade de Desenvolvimento Industrial da FIERN, acrescenta que “esse é um dos papéis da Unidade de Desenvolvimento Industrial, promover a união de interesses em favor da indústria do RN. Alguns dos serviços demandados pelas usinas são realizados em outros centros e não nas universidades do RN”, completou. A visita também contou com a participação da secretária do SONAL, Benaia Alves.
Amanda Gondim enfatizou a importância da interação com o setor produtivo, destacando que a pesquisa acadêmica deve estar associada às demandas da sociedade. “Possuímos competência técnica e instalações em constante evolução, e esse relacionamento iniciado com o SONAL abre amplas possibilidades de crescimento mútuo”, disse.
Laboratório
O LABPROBIO da UFRN dispõe de diversos laboratórios especializados, incluindo espectrometria atômica, cromatografia gasosa, cromatografia líquida e iônica, análise elementar, termogravimetria, análise de petróleo, derivados e biocombustíveis, ensaios físico-químicos e microbiologia, e caracterização de resíduos inorgânicos.
As linhas de pesquisa que mais chamaram a atenção dos visitantes foram a conversão de etanol em querosene para aviação (ATJ – Alcohol to Jet) e o tratamento de águas produzidas, efluentes industriais e solos contaminados por processos oxidativos avançados.
Fotos: cedidas