O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), Roberto Serquiz, presidiu a reunião do Conselho de Micro e Pequenas Empresas da Confederação Nacional da Indústria (CNI), na manhã desta segunda-feira (1º), em Brasília. Durante o encontro, que contou com a participação do diretor 1º secretário da FIERN, Heyder Dantas, foram discutidas a atualização do limite e da tabela do Simples Nacional e programas para renegociação de dívidas de micro e pequenas empresas.
Sobre a atualização do limite da tabela do Simples Nacional, Serquiz aponta que “o debate colaborou com a construção de cenários, que serão encaminhados à presidência da CNI para fortalecer o processo decisório pela defesa do aumento do teto”.
Outro tema em destaque na reunião foi a notificação de micro e pequenas empresas de tecnologia pelos conselhos regionais de Engenharia e Agronomia e de Administração. “Cada estado ficou de identificar esses casos, de forma que a CNI possa tomar um alinhamento para a defesa de interesse das MPEs”, explica Serquiz.
Também foram debatidos programas para renegociação de dívidas por micro e pequenas empresas nos Fundos Constitucionais de Investimento e no projeto Desenrola Pequenos Negócios; além do acesso ao crédito dentro do Nova Indústria Brasil, política industrial lançada pelo Governo Federal para impulsionar a indústria de transformação.
Sobre o COMPEM
O Conselho Temático da Micro e Pequena Empresa é um dos órgãos consultivos da Diretoria da CNI. Formado por trinta representantes de Federações de Indústrias e de Associações Nacionais Setoriais, se reúne periodicamente para discutir e apresentar informações e propostas que orientam as decisões da diretoria e as ações da CNI na defesa de legítimos interesses da indústria brasileira.
Cabe ao COMPEM assessorar a Diretoria da CNI com estudos e estratégias relacionadas a questões de interesse das microempresas e empresas de pequeno porte. O Conselho tem as atribuições de acompanhar processos legislativos que têm como objetivo tratamento fiscal e trabalhista diferenciados; propor políticas de acesso ao microcrédito e ao desenvolvimento das médias, pequenas e microempresas; propor políticas de acesso ao mercado externo e fornecer aos órgãos públicos, além de defender proposta para melhorar o ambiente de negócios para o setor.
Texto: Guilherme Arnaud
Fotos: Gilberto Souza/CNI