O presidente da FIERN, Roberto Serquiz, participou da solenidade de posse do novo presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Luiz Césio Caetano. Em cerimônia realizada na segunda-feira (14), com a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, da presidente da Petrobras, Magda Chambriard, e do presidente da CNI, Ricardo Alban, o acionista da Sal Cisne e 1º vice-presidente da Firjan na gestão de Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, assumiu o comando da Firjan pelos próximos quatro anos, até 2028. Também participaram do evento o vice-presidente da CNI e ex-presidente da FIERN, Amaro Sales de Araújo, e o diretor 1º secretário da FIERN, Heyder Dantas.

 

Tomaram posse, também, os nove diretores da federação e do Centro Industrial do Rio de Janeiro (CIRJ) — eleitas em 19 de agosto e compostas por lideranças empresariais de todas as regiões do estado do Rio de Janeiro.

 

 

“Ao tomar posse, Caetano destacou a necessidade de uma atuação voltada ao desenvolvimento industrial, com estímulo aos avanços nas práticas de ESG e nas estratégias de negócios que assegurem competitividade às nossas indústrias. Ele também foi enfático ao citar que é preciso uma agenda de transformação para que nossas empresas tenham desenvolvimento sustentável e melhorem a competitividade no cenário global”, afirmou Roberto Serquiz. “São aspectos que também temos citado nos nossos pronunciamentos e, mais do que isso, estão presentes na prática dos nossos programas e projetos, executados ao longo desse primeiro ano na presidência da FIERN. Então, temos diversos pontos em comum e motivos para que o diálogo prossiga cada vez mais intenso entre as Federações”, acrescentou.

 

No discurso de posse, Caetano, 74 anos, destacou questões que precisam ser priorizadas para o aumento da produtividade da indústria e o desenvolvimento socioeconômico do estado e do país: gestão pública eficiente; mão de obra qualificada; transição, integração e eficiência energética; infraestrutura; e segurança pública.

 

 

Ele detalhou problemas relacionados a cada um dos pontos e falou sobre a atuação da Firjan. “Vamos trabalhar para contribuir no enfrentamento a essas questões, sempre atuando de forma efetiva e incansável pela defesa de interesses da nossa indústria, numa Firjan ainda mais ágil, dinâmica, participativa, propositiva e inovadora”, pontuou o novo presidente da federação.

 

Atuando há 50 anos na indústria fluminense, desde 2023 Caetano é diretor da Confederação Nacional da Indústria (CNI), onde também é vice-presidente do Conselho Temático da Micro, Pequena e Média Empresa (COMPEM) — presidido por Roberto Serquiz — e participa do “Grupo de Trabalho de Combate ao Brasil Ilegal”, criado por sugestão da Firjan.

 

 

Em seu discurso, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, que também é Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, celebrou a importância da indústria para o país. “A Nova Indústria Brasil tem alicerces na inovação, sustentabilidade e competitividade. Estamos promovendo medidas de estímulos ao setor que já estão tendo resultados positivos para a economia. E continuamos à disposição da Firjan para trabalharmos juntos para fazer a indústria crescer ainda mais”, destacou.

 

Ao passar o cargo, Gouvêa Vieira falou sobre o futuro da federação. “Caetano é uma liderança empresarial das mais competentes que temos. É incansável na atuação em prol da defesa da indústria e tem enorme conhecimento sobre o cenário do setor no estado do Rio de Janeiro, o que, certamente, vai contribuir para o fortalecimento ainda maior da atuação da Firjan na representação empresarial”, disse Eduardo Eugenio, que ficará à frente do Conselho Superior de Representantes da Firjan.