O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), Roberto Serquiz, participou da reunião da diretoria da Confederação Nacional da Indústria (CNI), realizada nessa terça-feira (15), na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). O vice-presidente da CNI e ex-presidente da FIERN, Amaro Sales, e o diretor 1º secretário da FIERN, Heyder Dantas, também participaram da reunião.

 

No encontro, Serquiz parabenizou o trabalho do industrial Eduardo Eugênio, que passou a presidência da Firjan para Luiz Césio. “Parabenizo o presidente Eugênio pelos avanços e resultados significativos à frente da Firjan e desejo sucesso ao presidente Luiz Césio no mandato que inicia”, comentou.

 

A cerimônia de posse foi realizada na segunda-feira (14), com a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, da presidente da Petrobras, Magda Chambriard, e do presidente da CNI, Ricardo Alban.

 

 

Serquiz também agradeceu ao conselheiro Armando Monteiro pela participação no evento Reforma Tributária e os Impactos na Indústria do RN, promovido pela FIERN no último mês de setembro. “O conselheiro levou a importância dessa reforma para a indústria recuperar sua competitividade”, destacou.

 

O evento, que também teve participações do secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, e do Secretário da Fazenda do RN, Carlos Eduardo Xavier, evidenciou a projeção favorável para a atividade econômica, principalmente no setor industrial em decorrência das mudanças no sistema tributário.

 

Na pauta da reunião da CNI, a Firjan apresentou um quadro sobre o endividamento de trabalhadores através de casas de aposta online, conhecidas como “bets”. O debate girou em torno da busca por uma interferência mais efetiva do Poder Público, considerando os prováveis efeitos sobre a economia formal.

 

Roberto Serquiz demonstrou preocupação com o tema e sugeriu que a CNI acompanhe a tramitação o Projeto de Lei 2234/2022 no Congresso Nacional, que dispõe sobre a exploração de jogos e apostas em todo o território nacional. Ele considera que a aprovação desse PL pode ampliar as consequências no âmbito econômico. “São números que assustam. A cada R$ 5 bilhões transferidos pelo governo para beneficiários do Bolsa Família, R$ 1 bilhão são gastos em apostas”, frisou o presidente da FIERN.