No que concerne à formação de capital humano orientado para pesquisa e desenvolvimento tecnológico, o Rio Grande do Norte tem apenas o quinto maior contingente de pesquisadores do Nordeste, mas a densidade de pesquisadores por milhão de habitantes é a segunda maior da região, com pouco mais de 900 pesquisadores por milhão em 2010.

Pesquisadores por Milhão de Habitantes – 2010

Já no que diz respeito à base tecnológica de pesquisa e desenvolvimento, o Rio Grande do Norte conta com alguns recursos para realizar pesquisas, disseminar novas tecnologias e estimular a formação de arranjos produtivos. Dentre esses recursos, destacam-se o Instituto Metrópole Digital (IMD), a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), o Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER) e o Centro de Tecnologia do Gás e Energias Renováveis (CTGAS-ER).

O IMD é um projeto que atua nas áreas de ensino, pesquisa, inovação e inclusão, além de incubar empreendimentos de base tecnológica. O Centro Integrado de Vocação Tecnológica (CIVT) é um centro de formação e de produção de projetos tecnológicos e digitais.

A EMPARN atua no setor de pesquisa e desenvolvimento agropecuário, orientada para a produção animal (pecuária leiteira, avicultura e piscicultura), tecnologias (ovinocultura), aquicultura (carcinicultura e tilapinicultura), fruticultura (coco, banana e caju), meteorologia e produção vegetal (milho, algodão e feijão).

O EMATER planeja e executa serviços de assistência técnica e extensão rural nas áreas de agricultura, pecuária, agroindústria e atividades não agrícolas, bem como na orientação, acompanhamento e avaliação dos projetos de crédito rural, preservação e recuperação do meio ambiente, e capacitação técnica dos agricultores familiares.

O CTGAS-ER é um centro de pesquisas em energia renovável que atua diretamente na capacitação profissional para o setor de energias renováveis, diagnosticando suas principais necessidades e orientando suas atividades de capacitação e suporte técnico e tecnológico.