O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), Roberto Serquiz, recebeu o superintendente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) no RN, João Maria Cavalcanti, nesta quinta-feira (11), na Casa da Indústria. Ele apresentou projetos para otimizar a estrutura viária no entorno do Terminal Pesqueiro de Natal (TPP).
Localizado no bairro da Ribeira, ao lado da sede da CBTU, o Terminal Pesqueiro é considerado essencial para o desenvolvimento da atividade pesqueira do estado, especialmente do atum, com uma capacidade de 4.460 toneladas/ano de pescados. O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), em parceria com o Governo do Rio Grande do Norte, irá relicitar o TPP para uma concessão por 20 anos.
“A melhoria na infraestrutura no entorno do terminal é importante na atração de empresas para participação do edital de concessão do terminal pesqueiro público. O superintendente João Maria apresentou propostas importantes para otimizar a atratividade do TPP, de forma que mais empresas possam participar do edital de relicitação”, destaca o presidente da FIERN.
O superintendente da CBTU no RN afirma que a FIERN é um importante parceiro nos projetos de otimização. “A Federação das Indústrias é um ator relevante no nosso estado que pode somar bastante”, afirma Cavalcanti.
Já o presidente do Sindicato da Indústria de Pesca do RN (SINDIPESCA-RN), Gabriel Calzavara, afirma que o equipamento vai alavancar as indústrias que já atuam na pesca no RN e vai atrair novos empreendimentos. “O terminal terá atrativos não apenas para negócios, mas também para o turismo e entretenimento”, acrescenta.
Também participaram da reunião o diretor 2º secretário da FIERN, Etelvino Patrício; o superintendente do Ministério da Pesca e Aquicultura, Davi Soares; a subsecretária de Pesca do RN, Maria Luísa de Medeiros; a coordenadora executiva de Relações Institucionais e com o Mercado da FIERN, Ana Adalgisa Dias; e os empresários Victor Calzavara e Lessany Nassif.
Terminal Pesqueiro de Natal
O TPP Natal começou a ser construído em 2009, mas teve a obra interrompida quando estava com 95% executado em 2010 e não entrou em operação. Além disso, nenhum equipamento de manipulação, processamento ou refrigeração foi adquirido.
O projeto original inclui um cais de atracação de embarcações com 8,74 m de largura e comprimento aproximado de 305 m; galpão para recepção, limpeza, processamento e frigorífico; prédio administrativo; posto de serviço e abastecimento; reservatório elevado; guarita de controle de acesso; instalações frigoríficas com fábrica de gelo em escama com capacidade de 60 toneladas/dia; silo para estocagem de gelo com capacidade de 180 toneladas; áreas para administração; áreas para órgãos fiscalizadores federais e estaduais.
Texto e fotos: Guilherme Arnaud