A Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN) concluiu, nesta quinta-feira (4), o processo de implementação da auditoria interna em parceria com a Federação de Santa Catarina (FIESC). A capacitação dos colaboradores envolvidos teve duração aproximada de quatro meses, com início em fevereiro. A iniciativa busca fortalecer a indústria potiguar por meio de boas práticas de governança corporativa, ética e integridade.

 

 

Liderada pelo chefe da auditoria, Emerson Batista, a implementação da auditoria interna contou com a participação de 14 colaboradores do Sistema FIERN, que atuarão como auxiliares em diferentes áreas, conforme futuras demandas, além de três consultores da FIESC.

 

 

Em reunião na Casa da Indústria, os participantes, consultores e líderes puderam detalhar as experiências sobre o processo com a presença do presidente da FIERN, Roberto Serquiz, que ressaltou a importância da auditoria interna para fortalecer a governança e o compliance.

 

 

“Nós percebemos a importância da auditoria junto com o compliance. Eles se completam para proporcionar maior segurança no funcionamento dos processos dentro do Sistema de Indústria do Rio Grande do Norte”, destacou.

 

 

A busca por boas práticas desenvolvidas em outras federações como forma de acrescentar ao trabalho da FIERN também foi destacada por Serquiz. “É sempre importante observar dentro do Sistema Indústria exemplos de boas práticas. São 27 federações, e essa conexão com a Confederação Nacional da Indústria nos permite trazer experiências que podem ser replicadas”, complementou o presidente.

 

 

“Isso servirá de exemplo para o próximo semestre, quando vamos aprofundar esse trabalho, consolidando uma cultura de obediência aos regulamentos. A auditoria interna trará esse espírito, ciente da importância do diagnóstico que estabelece, conforme vimos no curso”, concluiu Serquiz.

 

 

 

 

Durante o período de implementação, foram realizadas três auditorias teste com exemplos reais, o que tornou o aprendizado mais próximo das situações do dia a dia, detalha Emerson Batista. “Esses treinamentos ocorreram em situações reais que proporcionam um posicionamento concreto sobre a qualidade ou a necessidade de correção. Isso nos trouxe uma percepção clara da realidade a ser executada”, detalhou.

 

 

Ele acrescenta que a experiência da FIESC nesses processos foi fundamental para o sucesso do treinamento. “A Federação de Santa Catarina já possui considerável experiência em consultorias de implementação de processos. Toda a experiência trazida por seus consultores, que fazem parte do próprio Sistema S, nos ajudou a desenvolver métodos mais úteis para a nossa realidade”, completou.

 

 

A gerente do programa corporativo de Compliance do Sistema FIERN, Gabriella Rebouças, parabenizou a atuação dos colaboradores e a validação do presidente Roberto Serquiz na implementação de boas práticas. “A auditoria é um braço de conformidade do compliance e é muito gratificante trabalhar em uma empresa que valoriza as pessoas, como também é muito bom fazer parte de uma empresa cujo dirigente máximo dá o exemplo e define o tom do que ele quer para essa instituição”, destacou.

 

 

O consultor da FIESC, Ronaldo Rohloff, participou ativamente da implementação da auditoria interna com a realização de apresentações e aplicação de testes. Ele comenta sobre a importância da iniciativa. “Essa ação é extremamente importante para uma governança corporativa de qualidade e ética. Trará reflexos positivos em credibilidade, reputação e na melhoria da qualidade de trabalho no dia a dia de todos os colaboradores do Sistema FIERN”, destacou.

 

 

Parceria

Em parceria com a FIERN desde 2018 através do SESI e SENAI, a FIESC é uma das mais importantes federações de indústria do Brasil, com mais de 12 mil empresas associadas. A instituição possui um programa de compliance de referência nacional, que visa promover a ética e a integridade na indústria catarinense.

 

 

A FIERN já tem seu trabalho em compliance reconhecido nacionalmente. A implementação da auditoria interna ajuda a prevenir riscos de fraudes, corrupção, lavagem de dinheiro, entre outros delitos, além de fortalecer a imagem e a reputação da instituição.