A Região Metropolitana de Natal conta com 56 km de linhas de transporte ferroviário urbano operadas pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU. Alguns trechos estão sendo adaptados para a utilização de veículos leves sobre trilhos – VLTs, que já foram adquiridos com empresas que fabricam em território nacional.
A malha ferroviária que cobre o restante do Estado é administrada, desde 1998, pela Companhia Ferroviária do Nordeste – CFN, hoje denominada Transnordestina Logística S/A, que é controlada pelo grupo Companhia Siderúrgica Nacional – CSN.
Infraestrutura Ferroviária do Rio Grande do Norte
Há três trechos principais de linhas de ferro no Estado, hoje desativados:
• Macau – Ceará Mirim: sai de Macau e cruza o Litoral Norte até a Região Metropolitana de Natal;
• Parnamirim – Nova Cruz: liga o Porto de Natal ao sudeste potiguar, em uma das linhas mais antigas do Estado. Ela também permite acesso à Paraíba, fazendo a conexão com a Nova Transnordestina, que ainda está em construção e ligará o porto de Pecém, no Ceará, ao porto de Suape, em Pernambuco;
• Mossoró – Alexandria: cruza todo o oeste do Estado, alcançando a Paraíba.
As cargas pesadas, como os minérios, vêm ganhando cada vez mais relevância na produção potiguar, tornando as ferrovias essenciais para a logística e para as exportações do Estado. A estrutura ferroviária do Rio Grande do Norte é chave na estratégia de desenvolvimento do Estado e será reforçada nos próximos anos, conforme aponta a forte demanda da sociedade e do empresariado, em uma tendência que é nacional.