Em uma emocionante jornada de autoconhecimento e respeito às diferenças, os alunos do 6º ano da SESI Escola Mossoró mergulharam no universo das artes marciais, sob a orientação do professor Airton Baracho. Através de atividades práticas e encontros com grandes nomes do esporte, os estudantes não apenas aprimoraram suas habilidades físicas, mas também desenvolveram uma compreensão mais profunda sobre a diversidade cultural brasileira e a importância de combater o preconceito.
A atividade faz parte do projeto, intitulado “Desvendando Preconceitos, Formando Identidades e Valorizando a Diversidade nas Lutas”, que tem como foco não apenas o desenvolvimento físico através de diversas artes marciais, como também a promoção da diversidade cultural e o combate aos preconceitos.
Durante o projeto, os alunos tiveram a oportunidade de interagir com atletas renomados, como o campeão mundial de Jiu-Jitsu, Junior Silva. De acordo com o professor Airton Baracho, os encontros foram momentos inspiradores, nos quais profissionais compartilharam suas experiências e destacaram a importância da disciplina, do treinamento constante e do respeito ao próximo.
“Além das atividades práticas, o projeto proporcionou um espaço para reflexões sobre os preconceitos e estereótipos associados às lutas. Os alunos foram convidados a questionar suas próprias crenças e a construir uma visão mais crítica e inclusiva sobre a diversidade. A partir dessas discussões, os estudantes elaboraram propostas inovadoras para promover a igualdade e o respeito nas suas comunidades”, explica Baracho.
Ao explorar diferentes lutas, como o Jiu-Jitsu e a Capoeira, os alunos perceberam que além de técnicas e movimentos, essas práticas carregam consigo valores como disciplina, respeito e solidariedade.
Para os educadores da SESI Escola, as lutas trouxeram lições. “A capoeira, por exemplo, revelou-se muito mais do que uma luta, uma verdadeira expressão cultural que entrelaça história, música e dança. Já o Jiu-Jitsu, com suas estratégias e movimentos precisos, proporcionou aos alunos a oportunidade de desenvolver a autoconfiança e o respeito mútuo”, completa o professor Baracho.
O projeto se mostrou uma poderosa ferramenta de educação, onde as lutas foram o ponto de partida para uma reflexão sobre identidade, diversidade e combate ao preconceito.
Segundo o professor Airton Baracho isso é muito importante. “Garantir esses espaços de aprendizado é fundamental para formar cidadãos conscientes e respeitosos, que entendem e valorizam a riqueza da nossa cultura. Esse projeto, sem dúvida, plantou sementes de respeito e compreensão nos alunos, que levarão esses aprendizados para toda a vida”, diz o educador.
Os alunos também tiveram a oportunidade imergir na cultura da capoeira com o ‘Grupo de Capoeira Camangula de Mossoró’. Nesta aula especial, os alunos não apenas aprenderam os movimentos básicos da capoeira, mas também entenderam seu papel na história e cultura brasileira. “A capoeira é muito mais do que uma luta, é um pedaço da nossa história”, diz o aluno Joaquim Anthony.
A experiência vivida pelos alunos demonstra o poder transformador da educação. Ao combinar a prática das artes marciais com a reflexão sobre temas sociais relevantes, o projeto contribuiu para a formação de cidadãos mais conscientes, críticos e engajados.
Exemplo disso também, é o aluno participante Jorge Murilo, que disse estar entusiasmado com a aula. “Foi incrível aprender com alguém que já conquistou tanto. O Jiu-Jitsu me ensinou muito mais do que apenas a lutar, me ensinou a ser uma pessoa melhor”, disse Jorge Murilo.
Texto: Jô Lopes - Fotos: Sesi Escola