Empresas industriais do RN estão entre as marcas mais lembradas, mostra pesquisa

8/11/2024   14h22

Entre as marcas mais lembradas espontaneamente pelos consumidores de Natal, estão as de empresas industriais do Rio Grande do Norte. A constatação é da pesquisa feita pelo Instituto Consult para o Sistema Tribuna de Comunicação. A divulgação das marcas que ficaram em primeiro lugar em cada um dos 32 segmentos pesquisados foi na noite desta quinta-feira (07.11), durante o “Top Natal”, evento de premiação das empresas vencedoras.

 

Ficaram entre as líderes de seus setores, nesta pesquisa, as empresas industriais Ster Bom — em três segmentos: Sorvete, Água Mineral e Polpa de Frutas —, a Clan (Laticínios), a Santa Clara (Café), a Gosto de Pão (Panificação) e a Ecocil (Construtora).

 

 

“Essa pesquisa é importante para a atividade econômica, ao revelar as marcas mais lembradas. Com isso, as empresas podem rever seus procedimentos de marketing. Além disso, as informações são relevantes para a economia, ao mostrar resultados de um trabalho de identificação com o público dos que investem no Estado”, afirmou o presidente da FIERN, Roberto Serquiz.

 

Ele destacou também a presença de empresas industriais entre as vencedoras da premiação. “A indústria está presente e isso é um aspecto significativo, porque a atuação dessas empresas faz com que o Rio Grande do Norte tenha qualidade na sua produção. Então, merecem o reconhecimento e aplauso que recebem neste evento”, acrescentou.

 

 

Fundador da Ster Bom e diretor da FIERN, Antônio Leite Jales, citou as conquistas das marcas premiadas. Ele disse que, atualmente, a Ster Bom gera 1.200 empregos diretos. Para Antônio Leite Jales, aspectos como trabalho sério e respeito aos consumidores, colaboradores e às demais empresas com as quais se relaciona são decisivos para consolidar uma marca no mercado. “É fundamental ter seriedade e trabalhar com responsabilidade”, apontou.

 

Diretor-presidente da Clan e um dos vice-presidentes da FIERN, Edilson Trindade, ressaltou a importância do trabalho de atendimento ao cliente, buscando a satisfação do consumidor, a fabricação de produtos de qualidade e o cuidado rigoroso com a segurança alimentar para empresas do setor. “Essa é uma premiação que inclui os mais diversos segmentos. E a indústria, notadamente, é destacada porque além das marcas que figuram entre as mais lembradas, diversas outras são fundamentais para empresas que comercializam os produtos que têm origem na indústria de transformação e estão entre as premiadas. Então, é um momento de muito destaque para o setor industrial do Estado”, comentou.

 

 

Para o diretor-presidente da Ecocil e da Comissão Temática de Relações Internacionais e Comércio Exterior (CORIMEX) da FIERN, Sílvio Bezerra, a premiação Top Natal, na 22ª edição, é tradicional e mostra o reconhecimento da marca, que tem qualidade nos seus produtos e presta serviço com excelência. “Esse é um resultado de um trabalho árduo e longo de fixação da marca”, disse.

 

 

Pelo menos 1.400 marcas foram citadas na pesquisa desta edição do Top Natal. O diretor do Instituto Consult, Paulo de Tarso, comentou que o levantamento funciona como um termômetro para as empresas. “Eles veem como estão sendo lembrados no mercado naquele momento e se balizam em relação à lembrança que tiveram no ano passado. Para ser preferido, primeiro ele tem que ser lembrado, por isso que a gente mede, a princípio, a lembrança”, ressaltou.

 

A pesquisa se refere ao conceito “Top of Mind”, que diz respeito às marcas ou empresas que são as primeiras a serem lembradas pelos consumidores quando questionados.

 

 

Paulo de Tarso comentou uma das utilidades desta pesquisa para empresários e gestores e demais profissionais que tomam decisões relevantes para as empresas. “A vida da empresa é a preferência dos consumidores. Para ser preferido, primeiro ele tem que ser lembrado, por isso que a gente mede, a princípio, a lembrança. E isso motiva o trabalho com marketing e comunicação para fazerem com que aquela lembrança passe a ser a escolha [no momento de consumo]”, disse Paulo de Tarso.