O “Festival do Industriário 2024 – SESI Entoando Canções” é reconhecido por dirigentes e executivos de empresas, que tiveram colaboradores entre os participantes da programação, como uma iniciativa que estimulou a capacidade criativa, a revelação e desenvolvimento de talentos e a melhoria do ambiente nas organizações com a mobilização das torcidas nas empresas, num sentimento de união. Eles apontam que a atividade de cultura e lazer proporcionou relacionamento saudável, confraternização e promoveu o bem-estar entre os funcionários das empresas que se inscreveram com músicas ou interpretações e assistiram às apresentações.
O presidente da FIERN e idealizador do projeto, Roberto Serquiz, considera que essas avaliações dos industriais confirmam o êxito do Festival e que os objetivos foram alcançados. Para ele, isso significa também motivação para que as próximas edições superem os resultados.
Além disso, aponta que há uma aproximação crescente entre o Sistema FIERN e a sociedade. “Os objetivos foram alcançados e até superaram as expectativas. Trata-se de um projeto que estimula e oportuniza ao trabalhador da indústria e seus familiares expor seu talento na música em um palco importante, acompanhado por renomados músicos profissionais do Rio Grande do Norte”, afirma. “Foi um sucesso, com apresentações de altíssima qualidade”, acrescenta.
O vice-presidente da FIERN, Francisco Vilmar Pereira, também vai nessa direção ao avaliar a programação. Ele é presidente e fundador da Vipetro. A empresa teve uma filha de um colaborador, Verlania Barreto da Silva, mais conhecida com Vê Barreto, classificada em primeiro lugar na categoria “Interpretação” do Festival. “Isso é muito importante para os nossos funcionários. Uma alegria não só para quem se apresenta para todos que torceram e, assim, também participam nesta ocasião tão relevante e de reconhecimento de um talento”, disse.
Para Francisco Vilmar, a demonstração de valor artístico e a empolgação demonstrada pelos colaboradores com o desempenho da filha de um colega tem um resultado positivo no ambiente corporativo. Ele considera que a impressão é semelhante nas demais empresas participantes. O empresário incentiva que outras indústrias estimulem seus funcionários a participarem nas próximas edições do Festival.
Francisco Vilmar lembra que a Vipetro é uma empresa com 40 anos de fundação, que surgiu para atender as necessidades da atividade petrolífera no Rio Grande do Norte e ampliou suas atividades, passando a atuar nas áreas de construção civil, infraestrutura urbana, infraestrutura e superestrutura ferroviária, obras de terraplenagem, transporte especializado, locação de veículos e equipamentos de elevação. Capacitada para atender a necessidade de melhoria na infraestrutura do país, a Vipetro também atende demandas do mercado nacional nos mais diversos segmentos. E, com essas características, estimula a participação de seus funcionários em eventos como o Festival Entoando Canções.
Presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Rio Grande do Norte (SIFT/RN) e coordenadora de Recursos Humanos da Vicunha, Helane Cruz tem uma avaliação semelhante do Festival. Ela afirma que a programação assegura aos colaboradores das empresas industriais uma oportunidade de integração em um evento que ao mesmo tempo promove a cultura e o lazer.
Para Helane Cruz, essa iniciativa da FIERN e do SESI apresenta diversos aspectos positivos aos funcionários das indústrias potiguares. Ela cita a valorização de talentos, ao reconhecer industriários e familiares que têm vocação para a música. A presidente do SIFT destaca também a oportunidade dos funcionários assistirem a apresentações e participarem incentivando seus colegas em salas de espetáculos como as dos Teatros Alberto Maranhão e Riachuelo. A Vicunha teve a funcionária Valdecia Souto dos Santos em primeiro lugar na categoria Música Autoral.
A inserção de jovens talentosos em um Festival que tem como uma das principais caraterística o estímulo a uma capacidade artística é reconhecido também por Jorge Cysneiros, gerente Industrial do Grupo Três Corações. Para ele, essa inserção de colaboradores é positiva para as empresas industriais.
“Vejo como uma grande oportunidade de inserir jovens talentosos em programas que incentivem as habilidades culturais, assim como envolver a indústria em eventos que promovam descontração e entretenimento aos colaboradores despertando dons que os próprios desconheciam”, destaca Jorge Cysneiros.
Ele observa que a programação também repercute em descobertas e revelações de habilidades musicais. “[O Festival] proporciona descobertas de novos talentos dentro da indústria. Na nossa indústria, temos muitos talentos e através do evento Entoando Canções, descobrimos a Maria Júlia ficando em segundo lugar nas colocações [de Interpretação]”, observou.
Para os representantes das Massas Santo Antônio, a participação de colaboradores no Festival foi igualmente positiva. “O Festival Entoando Canções cumpriu seu papel com muito êxito por possibilitar a valorização artística musical do colaborador da indústria, difundindo a produção musical entre trabalhadores do setor industrial”, destacou João Paulo Gomes Pinto, representante comercial da empresa. Rhamon Higino Bezerra de Jesus, colaborador das Massas Santo Antônio, ficou em terceiro lugar na Categoria Música Autoral.
O Festival
Para participação no Festival, foram inscritos 164 colaboradores de 74 indústrias. Para as semifinais e final— em Natal, Caicó e Mossoró — houve reserva de 2.601 ingressos. As diversas etapas do Festival geraram 150 empregos para profissionais da economia criativa. Os vencedores receberam R$ 70 mil em prêmios.
O Festival teve o objetivo celebrar o Dia da Indústria e estimular a criação artística musical dos industriários, descobrir novos talentos, fomentar e difundir a produção musical do estado. Foi realizado pelo SESI, com correalização da FIERN.
O Festival foi destinado a todos os gêneros e estilos da música brasileira e com foco nos trabalhadores da indústria (industriários e empresários) e seus descendentes diretos (cônjuges e filhos, a partir de 18 anos de idade).
Texto: Aldemar Freire