O gerente técnico do Observatório da Indústria Mais RN, Pedro Albuquerque, analisa que, atualmente, a indústria do Rio Grande do Norte se vincula diretamente aos potenciais naturais, com destaque para mineração, energias renováveis e petróleo e gás. Essas atividades, juntas, superam os 45% do PIB industrial potiguar.

 

 

“Em todas essas dimensões, o RN se posiciona estrategicamente em âmbito nacional, seja pela maior exploração de Petróleo e Gás em terra do Brasil – utilizando-se dos poços maduros”, observa.

Ele acrescenta que se destaca o polo de Pitu, que representará uma atividade em mar no mesmo patamar do pré-sal. No que tange mineração, informa, se destacam o minério de ferro, o tungstênio, o calcário, o ouro e o sal.

 

 

“Por fim, as energias renováveis representam a próxima fronteira da transição energética. O RN é o maior gerador eólico do Brasil superando 9,8 GW e 301 parques, contratados mais 3,2 GW para os próximos anos”, lembra o gerente do Observatório Mais RN.

 

 

Há diversos outros setores que também contribuem para uma atividade industrial que contribui para a economia potiguar. Dados consolidados até julho da Secretaria de Fazenda do estado do Rio Grande do Norte (SEFAZ) de 2023 demonstraram que a maior movimentação financeira da indústria ocorreu em novembro de 2022 quando atingiu o pico de R$ 2.5 bilhões em movimentação, destaque para indústria de transformação que representa 86% desta movimentação.

 

 

As informações mais recentes do Departamento de Economia e Estatística da FIERN demonstram que 2024 representa uma retomada da produção industrial, visto que a Utilização da Capacidade Instalada (UCI), no mês de março, avançou 5% alcançando uma média de 75%.

 

 

Texto: Aldemar Freire