CNI e governo promovem programa de eficiência energética

27/06/2024   16h28

Aliança 2.0 tem como meta atender 24 plantas industriais. Evento vai ocorrer, em Brasília, nesta quinta-feira (27), e deve reunir grandes indústrias que fazem uso intensivo de energia

 

Programa Aliança 2.0 busca apoiar grandes indústrias que fazem uso intensivo de energia

Programa Aliança 2.0 busca apoiar grandes indústrias que fazem uso intensivo de energia

 

 

O setor industrial é um dos principais consumidores de energia do país, sendo responsável por 32% da demanda energética do país. Com os custos de produção em forte alta – cerca de 30% acima do período pré-pandemia –, a busca por medidas que promovam redução dos custos dos insumos é uma preocupação constante do setor.

 

Diante desse cenário, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), juntamente com a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar) e o Ministério de Minas e Energia (MME), vão apresentar, na quinta-feira (27), em Brasília, a segunda fase do Programa Aliança 2.0 de eficiência energética. Ao menos 15 empresas já estão confirmadas.

 

O Programa é uma iniciativa que busca apoiar grandes indústrias que fazem uso intensivo de energia a reduzir seus custos energéticos, aumentar a eficiência de processos e diminuir a geração de resíduos e de emissões de gases de efeito estufa. Contribui, portanto, não apenas para aumentar a competitividade das empresas, mas também para apoiá-las a alcançar compromissos de sustentabilidade.

 

O Programa Aliança 2.0 tem como meta atender 24 plantas industriais. O objetivo é que as empresas economizem, ao todo, 210 GWh de energia elétrica e 500 TJ de combustíveis. Além disso, espera-se que diminuam seus custos operacionais em R$ 90 milhões ao ano e, consequentemente, reduzam as emissões anuais de gases de efeito estufa em 40 mil toneladas de CO2eq.

 

Para a execução do programa, serão destinados a essas indústrias até R$ 10 milhões – recursos do Programa Procel Indústria. Cada empresa selecionada recebe um aporte de R$ 400 mil e precisa oferecer uma contrapartida no mesmo valor. Além, disso, recebe apoio da equipe técnica do programa, por 24 meses, para implementar um plano de ação.