Organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em conjunto com Japan External Trade Organization (JETRO), Federação das Empresas do Japão (Keidanren), ApexBrasil e Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), o Fórum Econômico Brasil-Japão reúne autoridades governamentais e empresariais de ambos os países neste sábado (04) para discutir o fortalecimento da parceria comercial.
Hoje os números são consideráveis, mas há potencial para crescimento:
Os dados são elaborados pela CNI com base em estatísticas do Banco Mundial, ComexStat, Banco Central, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e FDI Markets.
Um dos temas prioritários no fórum é a retomada da negociação do Acordo de Parceria Econômica entre o Mercosul, bloco do qual o Brasil faz parte, e o país asiático. O tratado é considerado fundamental para o incremento comercial entre os dois países e para a diversificação da pauta exportadora brasileira.
A intenção é que o acordo contenha estímulos como regras aduaneiras para aumentar a celeridade do comércio, abertura do mercado de compras governamentais, aumento dos investimentos bilaterais e do comércio bilateral de serviços e estímulo à cooperação e ao intercâmbio de tecnologia entre Brasil e Japão.
O Japão é a quarta maior economia do mundo, fonte de significativos Investimentos Estrangeiros Direitos (IEDs) em diferentes regiões do mundo e um parceiro comercial e de investimentos relevante para o Brasil.
O Mercosul, por sua vez, é umas das maiores economias em desenvolvimento, composto por Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e mais recentemente, Bolívia, além de um potencial significativo de mercado para o Japão.
Desde 2015, os setores empresariais de ambos os países têm trabalhado em conjunto em prol do acordo de parceria comercial. Em 2018, a CNI lançou um roadmap com sugestões de pontos que deveriam ser abrangidos pelo documento.
Agência de Notícias da Indústria