A Sondagem Indústria da Construção, elaborada pela FIERN em parceria com a CNI, mostra que, na percepção dos próprios empresários, a atividade do setor desacelerou em outubro de 2024 pelo terceiro mês consecutivo, ao assinalar 43,0 pontos, marca inferior ao patamar de 50 pontos, que separa crescimento de queda. Entretanto, o recuo foi mais suave do que no mês anterior, quando o indicador do nível de atividade atingiu 36,4 pontos.
O indicador de atividade está 7,0 pontos abaixo da marca de outubro de 2023 (50,0) e encontra-se 0,7 ponto aquém da sua média histórica (43,7). O número de empregados ficou praticamente estável, também pelo terceiro mês seguido, passando de 45,5 para 45,4 pontos, o mesmo patamar de agosto. Por seu turno, o nível médio de utilização da capacidade operacional (UCO) alcançou 46% ante 47% em setembro, mas superou o índice de outubro de 2023 em 3 pontos percentuais (43%). Entretanto, em relação à sua própria média histórica (hoje em 48%), a UCO encontra-se 2 pontos percentuais abaixo.
Em novembro de 2024, todos os indicadores de expectativas recuaram na comparação mensal. As perspectivas dos empresários da Indústria da Construção potiguar para o número de empregados seguem otimistas, porém mais moderadas. Já com relação ao nível de atividade, às compras de insumos e matérias primas e aos novos empreendimentos e serviços as previsões são de queda nos próximos seis meses. Por sua vez, a intenção de investimento voltou a registrar crescimento, o segundo seguido.
Comparando-se os índices avaliados pela Sondagem Indústria da Construção potiguar com os resultados divulgados em 25/11 pela CNI para o conjunto do Brasil, observam-se tendências convergentes no que diz respeito à continuidade na desaceleração do nível de atividade e do número de empregados (índices de 48,7 e 47,5 pontos, respectivamente, no caso nacional). Entretanto, diferentemente dos resultados do Rio Grande do Norte, os empresários do conjunto do país apontaram aumento da UCO em outubro (de 67% para 70%), e as expectativas continuam otimistas em relação ao nível de atividade (52,0 pontos), aos novos empreendimentos e serviços (51,7 pontos) e às compras de insumos e matérias-primas (51,1 pontos); ainda em sentido oposto ao potiguar, a intenção de investimento recuou (de 46,4 para 45,8 pontos).
Para maiores informações sobre a Sondagem Nacional, acesse o link: https://www.fiern.org.br/wp-content/uploads/2024/11/Sondagem%20Industria%20da%20Const_out2024.pdf