[Artigo] “Não há vencidos; não há vencedores” por Roberto Serquiz

18/12/2023   11h57

 

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte manteve o que havia sido planejado no ano anterior quanto ao ICMS. O parlamento estadual apostou em uma política fiscal mais atrativa para negócios e empreendedores. A alíquota modal de 20% estava inserida como extraordinária e com prazo definido de vigência (até o final de dezembro de 2023). Agora, sob a legítima liderança do Governo do Rio Grande do Norte, podemos encontrar as novas alternativas para o reequilíbrio fiscal do Estado.

 

A atuação das instituições representativas não é partidária ou muito menos eleitoral. Torcemos pelo Estado do Rio Grande do Norte e pelo sucesso de seu atual Governo. Através do diálogo, muito já avançamos em favor da sustentabilidade do Estado. Como foi o caso do recente consenso referente à cobrança da água bruta.

 

Contudo, precisamos construir novos esforços de atração de investimentos. A tarefa é de todos e o Sistema FIERN já se apresenta para participar. A FIERN está à disposição, através de sua diretoria e do Observatório da Indústria Mais RN, para discutir novas alternativas para a solidez fiscal do Estado.

 

A votação ocorrida na ALRN deveria motivar um novo ânimo, com as mãos entrelaçadas entre todos, para uma tentativa de inaugurarmos um tempo mais intenso de desenvolvimento econômico no Rio Grande do Norte.

 

A unidade de todos em função de uma pauta comum é prioridade. E nós todos estamos atentos às dificuldades financeiras que o Governo do Estado e Prefeituras atravessam no presente exercício. O MAIS RN, inclusive, desde 2014 já alertava para as despesas preocupantes das folhas de pagamento e do custeio de todos os Poderes Públicos. Sugeriu medidas e um grande pacto. Ainda há tempo para pensarmos a respeito dessa necessária Aliança.

 

Enfim, a Assembleia confirmou o que estava inicialmente previsto. Interpretou bem o sentimento da maioria. A crise financeira é preocupante. O Governo e as Prefeituras podem contar com a colaboração da FIERN e, certamente, das demais instituições no sentido de tentarmos construir alternativas que apostem no empreendedorismo e na maior circulação de renda. O momento é oportuno para destravarmos embaraços aos investimentos e tentarmos apresentar o Rio Grande do Norte como local adequado para muitos bons negócios.

 

Não há vencidos ou vencedores. Existem potiguares que pensaram de forma diferente em um circunstancial debate, mas todos desejam a mesma prosperidade para o Rio Grande do Norte.

 

 

Roberto Serquiz, industrial, Presidente do Sistema FIERN