Sofremos em 2020. Aprendemos. Nos reinventamos. A experiência foi singular; para muitos um aprendizado até rico, mas o preço pago foi muito alto! Não foi um ano para ser esquecido, mas, ainda bem, que acabou!
De todo modo, muito marcante e, como tal, precisa ser sempre lembrado, afinal o ano foi um marco em todas as áreas da atuação humana. Em função da pandemia do COVID-19 todos, de alguma forma, foram alcançados por seus efeitos, inclusive, agora quando estamos vivendo o que a maioria chama de “segunda onda”. Espero que a vacina, já presente em outros países, chegue o quanto antes no Brasil. A notícia em relação a uma solução calçada na ciência é, certamente, a que mais anima a esperança na direção do novo ano.
Internamente, o Sistema FIERN também fez, ao longo de 2020, um criterioso trabalho de reorganização e até reinvenção. Cumprimos as metas estabelecidas; ajustamos as contas para a nova realidade financeira, considerando as quedas de arrecadação e cortes feitos; contamos com o apoio do Sistema Indústria, através da CNI, que, mais uma vez, foi solidária com as Federações filiadas; compartilhamos dificuldades e recebemos a solidariedade dos gestores, colaboradores, diretoria da FIERN e conselhos do SESI, SENAI e IEL. Aliás, a FIERN terminou 2020 fortalecida justamente pelo apoio recebido de grande parte dos membros da diretoria e das direções dos sindicatos representativos da indústria potiguar. Desde o primeiro instante, quando confirmada a pandemia também em nosso meio, procuramos dividir todas as informações disponíveis, adotar medidas preventivas diante da previsão – mais adiante confirmada – de queda de arrecadação, enfim, providências que foram difíceis, mas necessárias para que o exercício orçamentário-financeiro fosse concluído com êxito, o que felizmente ocorreu! Tudo, entretanto, foi possível porque houve o esforço conjunto de muitos colaboradores, gestores e o decisivo apoio da maioria dos líderes dirigentes locais e do Presidente Robson Braga da Confederação Nacional da Indústria.
Tudo foi um pouco diferente em 2020, até o Natal. Pela fé, nenhuma mudança. Aliás, é provável até que muitos tenham dedicado maior tempo ao culto religioso, considerando que o fundamento da festa é, de fato, o nascimento de Jesus Cristo. Mas, as famílias se reuniram menos; os abraços não foram tão apertados; os reencontros não foram tão festivos quanto antes. Por razões diversas, mas o peso maior recai, seguramente, sobre a pandemia, sob todos os aspectos: mortes, possibilidade de novos contágios, reflexos econômicos, etc. Mas, como ainda há tempo e o período se estende até 06 de janeiro, ainda é devido reverenciar todos os sentimentos que emergem do período natalino, notadamente, o desejo de paz entre todas as pessoas, a partir das próprias famílias – com a saúde no corpo e a paz no espírito tudo melhora!
Amaro Sales de Araújo, industrial, Presidente do Sistema FIERN e Secretário-Geral da CNI