O Rio Grande do Norte é o 6º menor estado do Brasil, com 52.811 km², o equivalente a 3,4% da Região Nordeste, e tem a segunda maior extensão relativa do bioma caatinga, que cobre 95% do seu território com áreas de semiárido, de baixa e irregular precipitação pluviométrica.
Apesar da restrição hídrica, que vem sendo gradualmente superada, o Estado dispõe de uma grande quantidade de recursos naturais, como óleo e gás natural, energia eólica e solar, solo rico em nutrientes, minerais em abundância e, especialmente, uma população produtiva e educada, que tem o maior nível educacional relativo do Nordeste e a segunda maior proporção de pesquisadores da Região.
Seus 3,2 milhões de habitantes (2010) respondem por 6% da população do Nordeste e encontram-se concentrados em poucas cidades do território, com uma taxa de urbanização de quase 80% e apenas 700 mil pessoas vivendo nas áreas rurais. Ao todo são 167 municípios distribuídos entre oito zonas homogêneas: Agreste, Alto Apodi, Litoral Norte, Litoral Oriental, Serras Centrais, Zona de Caicó, Zona de Currais Novos e Zona Mossoroense.
Natal, a capital do Estado, está localizada no Litoral Oriental e é classificada como uma capital regional, que se integra à rede de capitais do Nordeste e polariza a rede estadual de cidades, com ênfase em Mossoró, a segunda maior cidade do Estado.
A infraestrutura no Rio Grande do Norte está em pleno desenvolvimento. A construção de um novo e aeroporto de alta capacidade em São Gonçalo do Amarante e os investimentos realizados na geração e transmissão de energia eólica são exemplos dessa recente evolução.
Ainda há bastante demanda por investimentos em infraestrutura, especialmente nos setores de transporte ferroviário e logística portuária, mas também em setores tradicionais como irrigação para a agricultura, que pode ser dinamizado pelas obras de transposição do Rio São Francisco.
Situado no extremo leste do Brasil, o Rio Grande do Norte está na “esquina” da América do Sul e está fortemente integrado à economia nordestina. Articulado com o Nordeste Oriental, da Paraíba ao estado de Sergipe, mas também a norte, com o estado do Ceará, o Estado tem vocação para se tornar um eixo de extrema relevância para a economia regional.