A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) iniciaram os trabalhos para regionalizar o Mapa Estratégico da Indústria 2023-2032. Nesta terça-feira (12), representantes de segmentos industriais potiguares, gestores e colaboradores técnicos do Sistema FIERN se reuniram, na Casa da Indústria, com a equipe da CNI responsável pelo documento para uma oficina de construção do mapa.
O Mapa Estratégico da Indústria 2023-2032 é um documento que apresenta uma visão de longo prazo para o desenvolvimento e o crescimento da indústria brasileira, a partir da identificação dos principais fatores que afetam a sua competitividade.
Lançado no ano passado, a proposta, agora, é regionalizar a visão de desenvolvimento, abordando desafios e oportunidades para a indústria de cada estado. Por conta do trabalho consistente do Observatório da Indústria Mais RN em utilizar dados para apontar caminhos para o desenvolvimento econômico, o Rio Grande do Norte foi escolhido como primeiro estado a realizar esse trabalho junto à CNI.
O encontro contou com apresentações sobre Ambiente Econômico e Ambiente Regulatório, temas principais no mapa, realizadas pelo gerente de Política Econômica da CNI, Fábio Guerra, pelo consultor da Diretoria Jurídica da CNI, Rodrigo Souza, pela analista de Estratégia e Competitividade da CNI, Julia Souza, e pela especialista da Diretoria jurídica da CNI, Maitê Smiderle. Eles abordaram os fatores-chave de cada área, aprofundando nos temas prioritários, que envolvem objetivos, indicadores, metas e iniciativas para o desenvolvimento industrial, bem como abrindo espaço para as contribuições sobre a realidade potiguar em cada um dos temas.
O diretor 2º secretário da FIERN, Etelvino Patrício, comenta que o trabalho conjunto da Federação com a CNI pode servir como modelo para os outros estados. “É muito importante que possamos participar desse projeto e gerar aqui um modelo, uma fórmula, que pode ser replicada às outras Federações das Indústrias”, comenta.
Para o vice-presidente da FIERN e presidente do Sindicato das Indústrias de Extração de Calcário, Fabricação de Cimento, Cal e Argamassa (SINECIM-RN), Marcelo Rosado, temas como tributação, qualificação de mão de obra e desburocratização do acesso ao crédito são temas prioritários para a indústria potiguar. “De maneira geral, enfrentamos muitos problemas que são básicos para o setor produtivo, ainda distantes de uma realidade nacional em fatores como macroeconomia, financiamento, tributação e licenciamento”, afirma.
O gerente de Política Econômica da CNI comenta que a intenção é atuar conjuntamente para preparar os estados para a Reforma Tributária, que vai vigorar plenamente a partir de 2032. “Esperamos não apenas formular um mapa com as características do estado, mas também levar as demandas e desafios do RN para o mapa nacional”, acrescenta Fábio Guerra.
Também participaram do encontro, o diretor 2º tesoureiro da FIERN, Djalma Júnior; o vice-presidente da FIERN e presidente do Sindicato da Indústria de Doces e Conservas Alimentícias do RN (SINDAL-RN), Ednaldo Barreto; a diretora da FIERN e presidente da Comissão Temática de Micro e Pequenas Empresas (COMPEM), Tercina Suassuna; o presidente do Sindicato das Indústrias de Cerâmica Vermelha Para Construção do RN (SINDICER-RN), Vinícius Aragão; a diretora do SINDUSCON-RN, Hérika Arcoverde.
Além deles, participaram a coordenadora executiva de Relações Institucionais e com o Mercado da FIERN, Ana Adalgisa Dias; o superintendente do SESI-RN, Juliano Martins; o diretor de Operações do SESI-RN, Jaime Mariz; a gerente de Operações e Negócios do IEL-RN, Rebeka França; o diretor de Operações do SENAI-RN, Klebet Carvalho; os consultores tributários da FIERN Liana Queiroz e Ricardo Sampaio; o assessor do Observatório da Indústria, Pedro Albuquerque; os técnicos do Observatório, João Lucas Dias, Fernanda Nascimento e Mariana Fernandes; e Pedro Sutter, da Diretoria Jurídica da CNI.