A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Associação Nacional de Empresários da Colômbia (ANDI) formalizam a criação do Conselho Empresarial Brasil-Colômbia. Mecanismo de diálogo entre o setor privado dos dois países, a iniciativa tem como foco a melhoria do ambiente de negócios, o estabelecimento de parcerias e a promoção do comércio e investimentos mútuos, especialmente em temas relacionados ao meio ambiente e à sustentabilidade.
A assinatura do memorando de entendimento ocorreu durante a 16ª Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade (COP16), em Cali, capital colombiana. O vice-presidente da CNI, Marcelo Thomé, representou na cerimônia o presidente da CNI, Ricardo Alban, e assinou o documento juntamente com o presidente da ANDI, Bruce Mac Master.
Thomé explicou que as tratativas para a criação do Conselho Brasil-Colômbia vêm sendo feitas desde o ano passado, e a CNI viu na COP16 a oportunidade ideal para formalizar o documento dada a sinergia entre os dois países na temática ambiental.
“Além das oportunidades comuns relacionadas à biodiversidade, temos outras frentes de trabalho, por exemplo em economia circular e economia verde. Inserimos a questão ambiental nesse memorando de entendimento porque acreditamos que a harmonização das políticas ambientais entre Brasil e Colômbia fortalece a posição dos países panamazônicos para o enfrentamento dos desafios relacionados à conservação da biodiversidade e desenvolvimento sustentável”, afirma Thomé.
A Colômbia é um mercado relevante e parceiro do Brasil, ocupando a 7ª posição entre os principais mercados das exportações brasileiras. É o 5º país com mais empresas brasileiras atuando e o 22º maior parceiro comercial brasileiro.