O presidente da FIERN, Roberto Serquiz, destacou que o Rio Grande do Norte demonstra oportunidades para crescimento em setores da atividade econômica nos quais se sobressai por “ativos naturais”, entre os quais os de petróleo, energias renováveis, de fruticultura, de mineração, da pesca e o salineiro. A declaração, que ressalta a confiança na capacidade do Estado de atrair investimento e se desenvolver, foi feita na noite de segunda-feira (04.11), durante o Encontro de Negócios das Américas (ECON-Natal).

 

Roberto Serquiz disse que esses setores, que se caracterizam por estarem relacionados com ativos naturais, tem potencial econômico que corresponde a 75% do Produto Interno Bruto do Estado.
“Na Federação das Indústrias, trabalhamos para o fortalecimento desses segmentos e nos demais nos quais há atividade industrial no Rio Grande do Norte. Por isso, apresentamos uma pauta propositiva ao governo do Estado, fazendo com que o diálogo seja o mais efetivo possível”, apontou.

 

 

Entre essas iniciativas propostas, ele citou o projeto para atualizar e modernizar a Lei de Política Ambiental do RN. A sugestão foi de alterações para descentralizar o licenciamento ambiental e, assim, permitir que os municípios possam licenciar empreendimentos com impactos locais. Com isso, o órgão estadual ficaria responsável pela análise dos pedidos de licenciamento nos grandes projetos, o que garantiria mais agilidade na decisão.

 

O presidente da FIERN lembrou que a Federação atuou também na sugestão para a Lei da Parceria Público Privada, recentemente aprovada no Estado. Com isso, o Rio Grande do Norte tem um marco legal para a PPP, o que proporciona a regulamentação necessária para atrair capitais privados aos investimentos em infraestrutura.

 

“Assim, a FIERN tem buscado esse diálogo permanente na direção de um rumo que hoje é uma preocupação global, a neoindustrialização, algo para o qual economias, como a dos Estados Unidos, investem trilhões, assim como a Europa”, acrescentou.

 

 

Além do presidente da FIERN, também participaram da ECON, o diretor primeiro secretário, Heyder Dantas, o diretor Antônio Leite Jales, a coordenadora de Relações Institucionais e com o Mercado, Ana Adalgisa Dias, e presidentes, o presidente do Sindicato da Indústria de Doces e Conservas Alimentícias do RN, Ednaldo Mendonça Barreto também participou da ECON, e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Sílvio Torquato, e representantes dos sindicatos filiados à FIERN.

 

A ECON é um evento que tem o objetivo de ampliar as relações empresariais entre empreendedores e profissionais do Brasil e dos Estados Unidos. Na segunda-feira, entre os palestrantes estiveram o diplomata Rodrigo Fonseca, especializado em Comércio e Economia Internacionais, que falou sobre Perspectivas de Relações Comerciais e Empresariais entre os países entre os dois países; a consultora de Negócios de Varejo Carol Rocha, com o painel sobre o varejo americano; a contadora Mayra Chagas, que abordou a Contabilidade Americana; e o gestor de Imigração empresarial Renato Oliveira, com o painel sobre Oportunidades de Negócios nos EUA.

 

Texto e fotos: Aldemar Freire