O presidente da FIERN, Roberto Serquiz, e o vice-presidente, Marcelo Rosado, participaram do “RN em Foco”, evento que integra as comemorações dos 75 anos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio Grande do Norte (Fecomércio-RN). O encontro reuniu empresários na noite de quinta-feira (24), no Spaço Guiza, em Natal, para discutir os impactos da regulamentação da Reforma Tributária, que tramita no Congresso Nacional através do Projeto de Lei Complementar nº 68/2024.
O debate contou com a presença do economista Guilherme Mercês, consultor especial da Fecomércio RN, presidente do Comitê Nacional dos Secretários da Fazenda dos Estados e do DF (Consefaz) e ex-secretário de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro. Ele dividiu o palco com o economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Felipe Tavares, que já ocupou cargos na Agência Nacional de Águas (ANA) e na Secretaria Especial de Desestatização, Desinvestimentos e Mercados (SEDDM).
Serquiz ressaltou a importância de envolver a classe empresarial no debate. “É o momento de se debater a reforma tributária. No cenário atual, podemos dizer que é positiva para a indústria, mas é importante ressaltar que estamos na fase de regulamentação. Por isso, é preciso que a classe empresarial se envolva”, disse.
O presidente da FIERN destacou pontos que precisam de atenção. “Preocupo-me, por exemplo, com o pacto federativo no sentido da compensação das perdas do Estado, porque neste debate temos a diferença das alíquotas e a substituição tributária está em discussão. Um evento como este traz envolvimento, principalmente pelo nível dos palestrantes”, complementou.
O presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, destacou a importância do momento. “É crucial que os empresários conheçam esses pontos críticos para que possam cobrar seus parlamentares. A Reforma Tributária está sendo ensaiada há quatro décadas e agora está saindo do papel”, pontuou.
O vice-presidente da FIERN, Marcelo Rosado, destacou a necessidade de democratizar as informações acerca da RT. “A discussão da reforma tributária precisa ser democratizada. Temos uma situação em que os governos querem aumentar a arrecadação e nós, empresários, queremos uma carga tributária mais justa. À medida que conseguimos entender o que está acontecendo, podemos, de alguma forma, pressionar para que a regulamentação ocorra de forma mais justa”, comentou.
Foto: Ebenézer Nóbrega/Fecomércio