Unidade de Desenvolvimento Industrial executa projetos para crescimento do setor no RN

24/05/2024   09h28

 

 

A FIERN tem atuado para estimular o crescimento do setor industrial do Estado ao fortalecer a representatividade dos Sindicatos que integram a Federação e, ao mesmo tempo, se consolidar enquanto instituição que atua para que potenciais empreendedores conheçam e tenham acesso às características e as informações que demonstram as possibilidades econômicas e de desenvolvimento do Rio Grande do Norte.

 

 

Essas iniciativas são coordenadas pela Unidade de Desenvolvimento Industrial da FIERN, constituída na gestão do atual presidente da Federação, Roberto Serquiz, que visa incentivar esse crescimento da Indústria potiguar. “Há um trabalho em duas frentes: o fortalecimento dos Sindicatos [que representam os setores industriais], no sentido de que tenham ainda mais representatividade. E ações para que novas indústrias venham para o Rio Grande do Norte”, informa Ana Adalgisa, coordenadora Executiva de Relações Institucionais e com Mercado, da FIERN.

 

 

As iniciativas envolvem a defesa de melhorias na logísticas e na infraestrutura do Estado e em busca de novos players, a exemplo de setores como o de confecções e de mineração.  “Ou seja, há diversos programas, medidas e projetos coordenados para que empreendimentos industriais que podem ser atraídos ao Estado ou ampliar seus negócios tenham a percepção das potencialidades do Rio Grande do Norte”, explica Ana Adalgisa.

 

 

A disponibilidade de informações sistematizadas, que contribuem para a tomada de decisão das empresas industriais, integra essas ações. “Isso estimula o crescimento da indústria, com novos empreendimentos vindo para o estado e também com o fortalecimento de empresas locais”, aponta a coordenadora. E destaca: “Com isso, o Sistema FIERN se apresenta como uma ‘porta de entrada’ para esses empreendimentos que têm a capacidade de desenvolver o setor industrial do Rio Grande do Norte”.

 

 

Para isso, haverá uma ampliação da infraestrutura de recepção e apresentação das referências econômicas do estado e da contribuição para mediar os serviços que facilitam e estimulam esses empreendimentos.

“Estamos na fase de licitação para o novo Observatório da Indústria Mais RN. Vamos ter a ‘sala de situação’ e novas áreas, além de ambientes para que o industriário tenha uma base de informações considerável e ainda mais acessível”, informa Adalgisa.

 

 

 

A ideia é também reunir os principais serviços que são fundamentais para um empreendimento industrial. “Planejamos, por exemplo, para dentro da própria Federação, um ambiente no qual estejam bancos com seus serviços de créditos, órgãos públicos licenciadores, como Corpo de Bombeiros, Idema, Secretaria de Tributação, Jucern, órgãos que são necessários para o momento no qual a indústria precisa dar o seu start”, acrescenta.

 

 

O industriário que pretende investir no Rio Grande do Norte, observa a coordenadora, pode buscar a Casa da Indústria, sede da FIERN, e encontra as informações georreferenciadas econômicas necessárias ao seu negócio, além dos serviços SESI, SENAI e IEL. Com os novos ambientes que serão instalados, terá, reunidos em um mesmo espaço, ainda mais serviços e facilidades.

“Há também diálogo com consulados com o objetivo de trazê-los para mais próximo da indústria e com uma presença na Federação”, complementa.

 

 

Meritocracia

Com o Projeto de Meritocracia Sindical, o objetivo é ampliar a representatividade dos Sindicatos filiados à FIERN. “O fortalecimento na indústria também passa pelos sindicatos que representam os diversos setores industriais do Estado e, para isso, está em execução o Projeto de Meritocracia Sindical, que o presidente [da FIERN], Roberto Serquiz, pensou”, comenta a coordenadora de Relações Institucionais e com o Mercado, Ana Adalgisa.

 

 

Ela aponta que esse projeto tem obtido resultados. “Estamos vendo o Sindicato das Indústrias de Móveis pensando na implantação de um polo moveleiro na Grande Natal; recentemente estivemos com o SINDIBONÉS/RN dialogando junto com industriários da bonelaria do Seridó e entregamos à Prefeitura de Serra Negra um pacote legislativo, com o marco legal para implantação do polo industrial da bonelaria na cidade”, exemplifica.

 

 

Ela cita também que, por intermédio do SINDIPESCA está em andamento um estudo de modelagem pesca do atum, na na cidade de Areia Branca. Esses são exemplos de iniciativas que se destacam no Projeto de Meritocracia e, com isso, fortalecem o associativismo, uma vez que significam avanços nos seus respectivos setores.

 

 

 

Texto: Aldemar Freire