O Observatório Mais RN divulgou, nesta segunda-feira (22), a atualização do Boletim Focus publicado às segundas-feiras pelo Banco Central do Brasil contendo resumo das expectativas de mercado a respeito dos principais indicadores da economia brasileira. Nesta semana, o boletim destaca, sobretudo, a previsão de um aumento no crescimento do PIB do Brasil. O objetivo é proporcionar a divulgação de indicadores com projeções econômicas, refletindo a perspectiva de fechamento do ano.
No cenário do PIB, observa-se um aumento nas expectativas, passando de 1,59% para 1,60%. Embora o resultado para 2023 ainda não tenha sido divulgado, as projeções indicam um otimismo de 2,9%, frente ao resultado de 3% no ano de 2022. “Esse movimento de crescimento está contínuo ao longo dos anos, com impactos decrescentes a cada ano”, avalia o economista e analista de Negócios do Mais RN, João Lucas Dias.
No que diz respeito à inflação brasileira para o ano de 2023, o resultado de 4,62% ficou dentro do intervalo de intolerância de 1,5% acima da meta estipulada pelo governo, que é de 3,25%. “Comparando com o ano de 2022, que registrou 5,79%, percebemos uma tendência de queda. A expectativa para o encerramento de 2024 também apresentou uma leve redução, passando de 3,87% para 3,86%, indicando uma possível tendência deflacionária ao longo desses anos”, complementa o analista de Negócios.
Quanto ao dólar, as projeções indicam uma ligeira queda na expectativa para o final de 2024, passando de R$4,95 para R$4,92, enquanto a cotação atual situa-se em R$4,94. Essa variação demonstra pouca mudança em relação ao cenário atual. As projeções para a taxa básica de juros (Selic) permanecem inalteradas, com uma expectativa de 9,00% para 2024, enquanto a taxa atual está em 11,75%.
“Para a indústria, é essencial acompanhar essas informações para planejar adequadamente seus negócios e investimentos. Acompanhar o IPCA [Índice de preços no consumidor amplo] permite monitorar o aumento ou desaceleração dos preços; o câmbio influencia as exportações e importações; o PIB reflete o crescimento ou queda da riqueza; e, por fim, a SELIC representa os juros na economia”, completa João Lucas Dias.