Artigo — De 2023 a 2024, desafios e esperanças

8/01/2024   11h27

Por Roberto Serquiz*

 

Estou no Sistema FIERN há, pelo menos, 30 anos. Ocupei cargos em Sindicatos e na própria Federação e em 2023 passei, contando com a confiança de todos os votantes, a assumir o honroso cargo de Presidente da FIERN.

 

 

Neste contexto iniciei, com o apoio da diretoria, a execução do planejamento antes articulado cujas frentes, basicamente, são: a) desenvolvimento industrial; b) fortalecimento das ações do SESI, SENAI e IEL; c) defesa de interesses da indústria, reproduzindo consensos expressos pela maioria dos empreendedores industriais que acreditam e investem no Rio Grande do Norte.

 

 

Tenho dado firme demonstração de que, com elegância e respeito, representando a FIERN, não me afastarei das causas e bandeiras que melhor atendam a indústria, o desenvolvimento econômico sustentável e, consequentemente, seja bom para o nosso Estado. E sempre o fazendo de modo a estimular e a participar do diálogo, sempre com espírito colaborativo, com empreendedores, governos, demais instituições e a sociedade em geral.

 

 

O ano presente de 2023 ainda marcou, especialmente para a economia potiguar, a renovação de valores que evidenciam a importância da indústria verde, considerado nosso especialíssimo patrimônio natural: ventos, sol, mineração, sal marinho. A indústria de transformação, por sua vez, vive a cada dia um novo desafio e, mesmo com necessários incentivos fiscais, precisa contar com apurado apoio, segmentado, para se recuperar com melhor velocidade e maior intensidade.

 

 

Para 2024 confesso-lhes, mesmo diante de alguns deficitários indicadores de 2023, um incontido sentimento de otimismo. No Brasil, por exemplo, a reforma tributária que estimula a simplificação do aparelho tributário e traz razões para a segurança jurídica é uma semente de esperança. No Rio Grande do Norte, a regulamentação das parcerias público-privadas; a nova operadora do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante; o leilão do terminal pesqueiro; a condução do IDEMA, dentre outros, são fatores objetivos que lastreiam otimismo.

 

 

Não podemos, contudo, esperar somente por milagres. Para Deus tudo é possível, mas, mesmo os milagres, devem ser, pelo menos, solicitados, planejados! Direto ao ponto: há sempre uma conduta nossa que colabora com a proteção divina. Exemplificando: o Rio Grande do Norte precisa de uma ousada reforma administrativa. Espero que a benção sobrenatural nos ofereça discernimento e equilíbrio para chegarmos aonde precisamos ir.

 

 

O nosso Estado merece ter o destaque que suas riquezas lhe autorizam. O Rio Grande do Norte com a economia diversificada que dispõe tem gabarito suficiente para ser uma nova fronteira de desenvolvimento econômico para o Brasil. E que o efetivo início já ocorra em 2024!

 

 

* Roberto Serquiz é industrial e presidente do Sistema FIERN

Artigo publicado na edição da Tribuna do Norte de sábado e domingo, 30 e 31 de dezembro de 2023.