A Confederação Nacional da Indústria (CNI) projeta que o Brasil tem potencial para, dentro de uma década, ter uma indústria digital e verde, mais inserida no mundo, além de ser um país mais inclusivo e igualitário e com um setor público mais eficiente.
Também deve ser capaz de aumentar a eficiência energética, modernizar a infraestrutura de rodovias e ferrovias e alcançar o desempenho médio nas provas de matemática e ciências dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), entre outros avanços. Mas, antes, é preciso ter projetos e visão de longo prazo.
Os diagnósticos, as soluções e as metas para o Brasil ter uma nova indústria e chegar fortalecido daqui a uma década estão no Mapa Estratégico da Indústria 2023-2032, lançado pela CNI, na sexta-feira (20). Acesse na íntegra aqui.
O documento reúne ações concretas em oito fatores-chave:
- Ambiente de negócios;
- Ambiente econômico;
- Baixo carbono e recursos naturais;
- Comércio e integração internacional;
- Desenvolvimento humano e trabalho;
- Desenvolvimento produtivo, tecnologia e inovação;
- Educação; e
- Infraestrutura.
“Estamos atentos a questões sociais, ambientais e de governança, com destaque para a agenda ESG. Temos importantes desafios para os próximos anos, que incluem o que podemos fazer dentro das empresas para o aumento da produtividade e da inovação, além da agenda de Estado, como a reforma tributária e o imperativo da descarbonização, que impulsiona a corrida pelo domínio das rotas tecnológicas verdes. Somados a isso, há o cenário externo, com o acirramento de conflitos geopolíticos, que acelera movimentos de reorganização de cadeias globais de valor. Temos muito trabalho pela frente”, avalia o presidente da Robson Braga de Andrade.