Comissão de Inovação da FIERN irá articular projetos de desenvolvimento tecnológico à pesca oceânica
A Comissão Temática de Inovação, Ciência e Tecnologia (COINCITEC) da FIERN poderá articular projetos voltados a avanços de produtividade e competitividade para a pesca do atum no Rio Grande do Norte. O diálogo para que o ecossistema de inovação, liderado pela COINCITEC, contribua com o setor pesqueiro potiguar foi intensificado a partir de uma reunião, na quarta-feira (26), entre os presidentes do Sindicato da Indústria de Pesca do Estado do Rio Grande do Norte (SINDIPESCA-RN) e da Coopebras (Cooperativa da Economia do Mar), empresário Gabriel Calzavara, e da Comissão, Djalma Barbosa da Cunha Júnior.
Durante reunião — que também teve a participação da secretária executiva da COINCITEC, Susie Macedo, e do diretor executivo da Coopebras, Victor Calzavara Dantas de Araújo —, o presidente do SINDIPESCA apresentou a proposta de alinhar ações identificadas como oportunidades para o setor pesqueiro na estrutura do Complexo Internacional da Economia do Mar no Rio Grande do Norte.
A reunião priorizou o diálogo sobre a atuação com apoio da COINCITEC, com a metodologia do Programa Conexões: Indústria & Academia para elaboração de um catálogo de soluções voltadas ao segmento de pesca do atum em alto mar.
Uma das iniciativas será a identificação de produções acadêmicas das ICTs (Instituições de Ciência e Tecnologia) — UFRN, UFERSA, IFRN e UnP —, na expectativa de envolver diretamente os departamentos que ofertam formação em engenharia e Tecnologia da Informação (TI) para definição de linhas de pesquisa aplicada que auxiliem melhorias dos processos de pesca.
“Será elaborado também um plano de trabalho, envolvendo os Núcleos de Inovação Tecnológica – NITs, com os expertises da academia. Outra ação deverá ser a realização de um ‘Hackathon’, no qual serão reunidos profissionais da pesca, designers e outros atores que estarão voltados ao desenvolvimento de novas soluções”, citou o empresário Djalma Júnior.
Ele acrescentou que o plano vai ser apresentado para empresários e cooperados, o que validará a etapa de diagnóstico dos gargalos tecnológicos essenciais ao setor até o final do mês de maio.
Os resultados dessa ação devem contribuir para o avanço do Projeto Complexo Internacional de Economia do Mar, em especial na pesca oceânica, podendo ser ampliado para as demais atividades do complexo, que envolvem o transporte marítimo, a indústria de transformação, o estaleiro e a estruturação de serviços inteligentes que o setor necessita.
“Apresentamos projetos que envolvem toda a estrutura e dinâmica da pesca de atum e mostramos a realidade da situação atual do setor, com seus desafios e limitações infraestrutura e necessidade de soluções tecnológicas. A expectativa é de que possamos avançar integrando com COINCITEC, que reúne diversos atores com essa capacidade de contribuir para salto de inovação e desenvolvimento em produtividade”, afirmou Gabriel Calzavara.
Ele disse também que com os centros de pesquisa tecnologia e outras instituições voltadas à inovação e produção de conhecimento que estão articulados com o COINCITEC o setor de pesca oceânica do Rio Grande do Norte terá a possibilidade de buscar avanços em competitividade.
