Das empresas consultadas, cerca de 90% afirmaram ter afastado algum funcionário, em janeiro de 2022, por contaminação ou suspeita de contaminação. E mais da metade delas teve a produção afetada. Os setores da indústria de transformação mais impactados foram: Calçados e suas partes (83%); Veículos automotores (82%); Vestuário e acessórios (77%); e Móveis (71%). No outro extremo, estão os setores Biocombustíveis (18%); Farmoquímicos e Farmacêuticos (27%); e Químicos (34%).
De acordo com o gerente de Análise Econômica, Marcelo Azevedo, desde o início da pandemia a indústria precisou se adaptar para garantir a produção e, foi exatamente o que ocorreu no início do ano, quando houve novo pico e um afastamento incomum de funcionários.
“Os casos confirmados ou suspeitos aumentaram a pressão sobre a produção e sobre os custos no início do ano, o que teve um efeito negativo na produtividade. A vacinação se mostra importante do ponto de vista do indivíduo, da coletividade e da economia”, explica o economista.
Além disso, cerca de 30% dos empresários da indústria geral acreditam que houve atraso nos prazos de entrega da empresa, 15% entendem que houve dificuldade logísticas no transporte de produtos e insumos, 11% declararam que houve redução de investimentos e 8% acreditam que os afastamentos geraram paralisação da produção.
Confira a pesquisa completa abaixo: