A importância da renegociação de dívidas com os Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte, Nordeste e Centro-Oeste (FNO, FNE e FCO) para a retomada da economia foi defendida pelo presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales de Araújo, em carta enviada aos deputados da bancada federal potiguar em que pede apoio à aprovação, na íntegra, do relatório da Medida Provisória 1016/2020, apresentado pelo deputado Júlio César (PSD-PI). A MP, que trata da renegociação do FNO, FNE e FCO, está na pauta desta terça-feira (20), da Câmara Federal e pode ser apreciada ainda hoje ou nas próximas sessões.

 

 

No documento, o presidente ressalta que, para o Sistema Indústria, a Medida Provisória 1016/2020 é o instrumento para destravar o crescimento das regiões menos desenvolvidas do país (Norte, Nordeste e Centro-Oeste), uma vez que garantirá a solução para o endividamento com os fundos constitucionais e de investimentos de empresas e empreendedores brasileiros, decorrente de situações econômicas inesperadas durante o período de estabilização da economia nas décadas de 1991 a 2000.

 

 

A MP, ao renegociar essas dívidas, observa Amaro Sales, possibilitará a diminuição da inadimplência, não só das indústrias brasileiras, mas também dos empreendedores. “Isso contribuirá para a retomada do desenvolvimento econômico brasileiro, com o aumento da produtividade, geração de novos postos de trabalho, elevando a arrecadação tributária e melhorando a distribuição de renda nas regiões”, destacou.

 

 

Os fundos constitucionais – FNO, FNE e FCO – permitem a contratação de financiamento para diferentes fins (incluindo capital de giro e inovação), por meio do Banco da Amazônia, Banco do Nordeste e Banco do Brasil, respectivamente. Os fundos constitucionais continuam ativos e têm papel importantíssimo para o desenvolvimento da região onde atuam, provendo liquidez a custo adequado e promovendo o desenvolvimento regional, no sentido de diminuir as disparidades econômicas entre as regiões brasileiras.