Artigo – Avança Brasil

2/10/2020   18h10

Há anos o processo de desenvolvimento sustentável do Brasil carece de uma condução eficiente. Nesse caminho temos uma legislação ambiental avançada, mas que foi carregada por um arcabouço regulatório restritivo, cada vez mais oneroso e impositivo. O excesso de normas reduz o foco na parceria desejável entre o poder público e a indústria para a concretização do desenvolvimento sustentável.

 

Observem que nas cidades onde os gestores ambientais levaram suas ideologias para funções que exercem, o desenvolvimento sócio/econômico foi sacrificado, o que nos leva a concluir que a principal mudança que precisamos para convergência de objetivos entre o setor produtivo e o meio ambiente é a mudança de atuação.

 

Atividades produtivas são inviabilizadas e as pessoas levadas a informalidade. Em consequência, é fácil identificar as invasões de terras, aterramento de margens, esgoto despejado in natura…. Se jogando as pessoas na miséria em nome de uma preservação marcada pelo radicalismo das normas.

 

Segunda Feira ( 28/9/20), o CONAMA deu um passo importante para vencer o patrulhamento ideológico, ao aprovar a revogação do excesso de portarias , que travam o desenvolvimento. Prevalece agora o código florestal, revisado e aprovado em 2012 e a própria legislação ambiental.

 

 

Nada é eterno, sobretudo quando no radar da modernidade a dinâmica das mudanças requer revisões permanentes, capaz de acompanhar a evolução das soluções tecnológicas e a velocidade do mundo das inovações. É preciso menos emoção, ideologia, mais técnica e bom senso. Avança Brasil.

 

Por Roberto Serquiz, presidente da Comissão de Meio Ambiente (COEMA) da FIERN e Diretor 1º Tesoureiro da FIERN.